Vinte e Sete

Foi com muito pesar que vi ontem parte da derrota do Sporting com os Russos. Vi a primeira parte e nem queria acreditar, não estava a ser nada Bueno.

Sim, os leões reagiram, mas não foi suficiente. Fez-me lembrar as palavras de Jesualdo quando o Porto marcou no final do jogo com o Benfica.

Faltou um pouco de atitude, de garra, mas sobrou em outras coisas. É com muita tristeza que vejo a exibição do artista Liedson. É um dos jogadores mais experientes do plantel leonino, e uma péssima, horrível influência para os companheiros mais novos.

Liedson é um hino à fantasia, não pelas fintas, mas pelo maneira teatral como se deixa repetidamente cair, ou finge agressões para arrancar cartões aos adversários. Não digo que não tenha sucesso nesta estratégia, mas é pena ver jovens talentos como Nani ou Djaló a repetiram e a imitarem estas atitudes.

No extremo oposto esteve Moutinho, quer pela entrega durante todo o jogo, pela lealdade com os adversários, e por resistir à tentação de imitar as tristes atitudes dos colegas mais à frente. Foi pena, pois bastava um empate, mas sem tirar mérito ao Dínamo, os golos foram muito consentidos. O sporting volta a cair na UEFA, em casa, frente aos Russos.