Taça RobsonSir Robert William Robson was one of the greatest coaches ever to lead my favourite team, F.C. Porto to many victories. Not only his achievements will be remembered. but also his character and his ability to scout for new talents. It is with great sorrow that I write this lines about this great Man that once lived in Porto. My condolences to his family.

É com muito pesar que registo a partida de um dos maiores treinadores que alguma vez orientou o Futebol Clube do Porto. Sir Bobby Robson foi não só um treinador vitorioso, mas também um descobrir de talentos e um grande Homem. Por muitos e longos anos a sua memória perdurará. Os pêsames à sua família.

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Posted by Carlos Manta Oliveira on sexta-feira, julho 31, 2009

Ouvi hoje de manhã na rádio um dos candidatos a Primeiro Ministro a anunciar o lançamento das suas propostas, e a dizer algo como “é preciso ter ideias, ter um plano, e não ter vergonha das suas ideias”.

Isto fez-me rapidamente ir ler com atenção o último programa proposto pelo mesmo, “PROGRAMA DO XVII GOVERNO CONSTITUCIONAL 2005-2009”. Na página 8 são traçados alguns rumos:

Portugal precisa de um rumo. A agenda do Governo para retomar o crescimento da nossa
economia, de modo a integrá-la na sociedade do conhecimento, consiste em:
· Recuperar a confiança e mobilizar a capacidade dos portugueses para enfrentar
dificuldades e rasgar novas fronteiras;
· Lançar um ambicioso Plano Tecnológico, convocando o País para a sociedade da
informação, para a inovação, para a ciência e a tecnologia, e para a qualificação dos
recursos humanos;
· Promover a eficiência do investimento e das empresas, apoiando o
desenvolvimento empresarial, promovendo novas áreas de criação de emprego,
desburocratizando e criando um bom ambiente de negócios, estimulando a
concorrência, garantindo a regulação e melhorando a governação societária;
· Consolidar as finanças públicas;
· Modernizar a Administração Pública para facilitar a vida aos cidadãos e às
empresas e para adequá-la aos objectivos do crescimento.
A agenda económica do Governo tem como objectivo aumentar, de forma sustentada, o
crescimento potencial da nossa economia para 3%, durante esta legislatura. Só com o
crescimento da economia poderemos resolver o problema do desemprego e combater as
desigualdades sociais. Portugal deve ter como objectivo recuperar, nos próximos quatro anos, os cerca de 150.000 postos de trabalho perdidos na última legislatura.

Os destaques fui eu que os fiz. Antes, na página seis do mesmo documento, estava feito um resumo:

Em suma, a política do Governo desenvolver-se-á em torno de cinco grandes eixos:
· Retomar o crescimento da economia de forma sustentada e visando a
modernização do País, fazendo do conhecimento, da inovação, da qualificação
dos portugueses e da melhoria dos serviços do Estado os caminhos do
progresso;
· Reforçar a coesão nacional, numa sociedade com menos pobreza e com mais
igualdade de oportunidades, onde os instrumentos de coesão sejam também
ferramentas para o crescimento e a modernização;
· Melhorar a qualidade de vida dos portugueses num quadro sustentável de
desenvolvimento, onde a qualidade ambiental, a defesa dos consumidores e a
melhoria dos indicadores de bem-estar sejam uma realidade e onde a coesão
territorial
seja, ela também, um factor de progresso do País;
· Elevar a qualidade da nossa democracia, reforçando a credibilidade do Estado e
do sistema político e fazendo dos sistemas de justiça e de segurança
instrumentos ao serviço de uma plena cidadania
;
· Valorizar o posicionamento do País no quadro internacional, quer no plano
prioritário da União Europeia, quer no plano global, relançando a cooperação
externa, valorizando a cultura e a língua portuguesa no Mundo e construindo
uma política de defesa adequada à nossa inserção na comunidade
internacional.
A situação, ninguém o ignora, é muito difícil. Portugal enfrenta problemas complexos, que não podem ter uma solução imediata. Mas é clara a nossa tarefa, como é clara a nossa ambição: transformar o Portugal das fatalidades, no Portugal das oportunidades.

Qual foi então o progresso em cada um dos cinco eixos? A Economia vive tempos difíceis, mas será que não se repete o discurso das fatalidades (ver sublinhado)? A coesão social será possível quando há cada vez mais crivações entre as classes, professores, juízes, etc? Quais serão os indicadores de bem-estar (acesso à saúde, à educação, a informação)? De modo gratuito ou pago? Contribuirá para a coesão territorial todos os grandes projectos serem na área da capital? A credibilidade no sistema político choca com os números da abstenção, e os sistemas de justiça e segurança pouco têm feito pela cidadania, pelo contrário, os polícias são vítimas de violência e os juízes têm medo dos novos edifícios dos tribunais, como é que vamos melhorar a cidadania? Sobre a valorização da cultura e língua não me posso pronunciar, temos tidos grandes expoentes como Saramago ou Mariza, mas não sei mesmo em que medida a acção do Governo os tem ajudado.

Vão-me dizer que estou no bota-abaixo, a ser pessimista, que Portugal está muito melhor agora, que nem falei no magalhães. Ouçam, quem definiu os “cinco grandes eixos” não fui eu. Não estou a dizer que tudo é mau ou horrível, estou apenas a citar o programa, e acho justo que se avalie a execução do programa pelo que o programa promete cumprir, e não por qualquer métrica arbitrária. Sim, temos o programa SIMPLEX na administração pública que melhorou muito a vida dos portugueses, a Loja do Cidadão, a entrega do IRS pela Internet. O programa Novas Oportunidades, que se não conferiu qualificações, pelo menos conferiu certificações, o que é importante para atrair investimento. Obviamente que nem tudo é mau.

Eu sugiro-vos que façam vocês o vosso balanço entre o rumo que foi proposto, e quanto se progrediu nesse rumo.

E vejam então a relação entre a vergonha e a política, se temos políticos envergonhados, ou políticos sem-vergonha.

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Posted by Carlos Manta Oliveira on sexta-feira, julho 24, 2009

É raro o ano em que não apanho uma gripe. É o que dá entre outras cosias ter um miúdo num infantário, todos os dias chega uma carrada de bicharocos a casa. Sim, vou-vos repetir neste post as regras de lavar as mãos, espirrar para um lenço descartável e deitar fora, mas quem é pai sabe até onde vão estas regras.

Ainda assim, continua a ser importante fazer o possível prevenir a pandemia. Mesmo que os efeitos não sejam graves para pessoas normalmente saudáveis, a verdade é também que se as pessoas saudáveis não evitarem a propagação aumentam da gripe a grupos de risco, e como esta é uma estirpe nova, não haverá anticorpos ou defesas, e as badaladas e anunciadas vacinas é bom não esquecer que ainda não foram sequer produzidas. Como diz a minha avó, não se pode vender o leite na teta da vaca, mas pelos vistos…

Adiante, vejam este curto filme de boas prácticas a observar:

Via Intervenção Maia. Com o elucidativo título, fique alerta, mas não alarmado.

Voltando à questão das vacinas, a verdade é que muitas esperanças se depositam aí, mas conforme podem ver neste artigo que cita a WHO, a capacidade mundial de produção é limitada e não infinita. Se calhar vão ser mesmo os países com menos recursos que vão sentir mais essa escassez, mas para mim é um valioso ponto de reflexão.

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Posted by Carlos Manta Oliveira on segunda-feira, julho 20, 2009
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Ainda a semana passada neste post falei desta iniciativa, e estou espantado em ver um progresso tão rápido. Falo-vos daquela iniciativa na Finlândia que num único dia limpou imensas lixeiras no país, com o trabalho de voluntários.

Dizia eu que nós, em Portugal, também podemos, tal como eles, e para minha surpresa já está em marcha e com data marcada! 31 de Outubro é a data escolhida e marcada pela iniciativa Limpar Portugal para repetirmos o êxito da Estónia.

Se quiserem saber mais sobre a iniciativa vejam o video aqui. Se quiserem aderir, podem já fazê-lo na página do Limpar Portugal. Eu já me inscrevi, e estão a ser criadas comunidades locais como Porto, Maia, Vila do Conde, PNPG, entre outras. O crescimento está a ser exponencial, no dia de ontem em que me inscrevi triplicaram os voluntários no Porto. E vocês, também vão ajudar? Já se inscreveram? Até dia 31 de Outubro, vamos todos ajudar!

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Posted by Carlos Manta Oliveira on quinta-feira, julho 16, 2009
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Depois de mais um episódio de gaffes ou expressões menos felizes, como preferirem, fico com a minha convicção reforçada. Dos dois líderes dos principais mais votados partidos nacionais, um faria fortuna vendendo pentes a carecas, enquanto que o outro mesmo a vender água no deserto passaria por dificuldades.

Só tenho mesmo pena é que se centre a discussão em pormenores ou artifícios de linguagem, e não se discuta medidas ou propostas em concreto. A linguagem tem a sua importância, mas estamos aqui a discutir metáforas, e sim, dizer uma coisa num dia e outra no outro é grave, mas estamos a pegar em metáforas fora do contexto e sem interesse, passo a explicar:

O que eu queria saber é o que cada um dos candidatos pensa sobre o RMI, se acham que está ou não a ser bem aplicado. Se deveria ser alargado ou extinto. Se o pagamento especial por conta é para continuar ou para acabar. Se as taxas moderadoras na saúde devem ou não ser proporcionais à declaração de IRS, ou se devem ser eliminadas. Se o Ensino Superior deve ser financiado pelo Estado ou pelas propinas.

O que eu queria era que discutissem medidas concretas e não pormenores de retórica, de linguagem.

Num contexto de crise económica entendo que um queira vincar que quer uma rotura com o rumo actual, mas se a discussão entrar no campo das expressões e afirmações marcantes, isso é ir enfrentar o leão dentro da sua toca. Tinha muita pena se fosse nesse ringue que decidisse o rumo da próxima legislatura.

Discutam antes se o TGV deve ou não parar em Rio Maior, se a produção de leite nacional justifica obstáculos à importação, se o Estado deve controlar directamente ou indirectamente meios de comunicação privados, se o ensino obrigatório deve ir até aos 18 ou 16 anos, a aposta nos genéricos, o encerramento dos centros de saúde e aposta em meios do INEM, como responder à violência nos bairros sociais, são essas as questões que para mim importam ou deviam importar aos portugueses.

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Posted by Carlos Manta Oliveira on sexta-feira, julho 10, 2009

Amália Hoje, um grupo, uma homenagem, muito talento, deliciem-se:

Eusébio Hoje, uma sátira, uma paródia, o mesmo talento, disfrutem:

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Posted by Carlos Manta Oliveira on quinta-feira, julho 09, 2009

Vejam este filme criado com a colagem de várias fotografias, está excelente.

Watch this video portrait of the centre of our galaxy which was created using time-lapse photography (sequence of photos)

Galactic Center of Milky Way Rises over Texas Star Party from William Castleman on Vimeo.

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Posted by Carlos Manta Oliveira on segunda-feira, julho 06, 2009

And so can we, according to their words. Watch this amazing documentary on how the Estonians cleaned up their whole country in a single day.

Um país com lixeiras a céu aberto espalhadas por todas as bouças, bosques e florestas. Soa-vos familiar? E se vos dizer que esse país ficou completamente limpo, em apenas um dia? E se este vídeo nos dizer o segredo para fazer-mos o mesmo?

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Posted by Carlos Manta Oliveira on sábado, julho 04, 2009

Reparem no seguinte gráfico:

 EvolucaoMediaMatematica

Uns dirão que é o sucesso das políticas educativas, outros, como a SPM dirão que as provas são demasiado fáceis.

O Expresso foi tirar as teimas, e perguntou a opinião a especialistas espanhóis e franceses.

“Trop facile, muy fácil. É assim que reagem os responsáveis pelas Sociedades de Matemática de França e Espanha a quem o Expresso pediu um parecer sobre a prova do 9.º ano.”

Afinal, Espanha e França atravessam o mesmo dilema, “Não é sustentável que uma sociedade aceite uma taxa de insucesso de 50%”, nas palavras de Daniel Duverney. Mas qual a solução, melhorar o ensino, ou facilitar os exames?

Perdoem o meu cepticismo, mas reparem nos resultados do 12º ano em 2006, 2007 e 2008. Para mim está aí estampada a resposta escolhida em Portugal.

Curiosamente o Ensino Superior começa a sofrer as mesmas pressões, já que o financiamento depende cada vez mais das propinas, e o insucesso escolar leva ao abandono e por consequência quebra nas receitas.

Resta esperar que apesar destas pressões venha a resultar também uma melhoria da qualidade do ensino, que para atingir as taxas elevadas de aprovação não se facilite, nem se baixe a fasquia da qualidade. O sucesso nos exames já chegou.

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Posted by Carlos Manta Oliveira on quarta-feira, julho 01, 2009