Se se recordam do que eu escrevi sobre o Avatar, uma das coisas que mais me impressionou foi a dificuldade em distinguir o que é de facto actores, e agora que são criações digitais. Fiquei muito esclarecido, mas ainda mais abismado com o que aprendi neste documentário sobre o filme. É que afinal nem os próprios actores se apercebiam dessa diferença, dada a imersão em que se encontravam ao gravar o filme. Os cenários digitais eram “projectados” (e projectados com muitas aspas) em cima do palco onde os actores actuavam, e o realizador conseguia em tempo real ver o aspecto próximo do final apesar de filmar actores num daqueles fundos azuis. Somem a isso a edição antes da gravação e ficam ainda patente a revolução que este filme é no cinema. Uma última palavra para a épica banda sonora, que eu ainda não tinha referido.

(Ah, e sim, o argumento é tão simples que uma criança de 8 anos percebe a mensagem. E daí?)

If you remember my previousn post about the movie Avatar, you might recall my mention that it is hard to distinguish between “real” and “digital creation”. Watch this documentary of the making of Avatar, and you will be clarified, but at the same time astonised with real-time cameras that show the director almost the final version whilst actors are being shot on a blue background. A final word to the score, I did not mention it before, but the music in Pandora is as amazing as the movie.

(And yes, even a 8 year old can get the whole picture in the movie argument, it is that plain. So what?)

 

Via Um dia fui ao Cinema

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Posted by Carlos Manta Oliveira on segunda-feira, janeiro 25, 2010

A propósito de um post no Sixhat Pirate Parts, escrevi um comentário. Como não o consegui publicar (“503: Bad Gateway), e como já era mais longo resolvi partilhar aqui no Vinte7. O tema do post, que recomendo que leiam, é uma confissão de alguém que só após 18 anos a viver em Lisboa acabou por mudar a “morada fiscal”, mas continua com dúvidas sobre com qual das cidades se identifica mais.

Primeiro tenho que começar por dizer que o autor do post é de Viana e isso nota-se! Digo isto no melhor dos sentidos, eu não sou de lá, mas metade da minha família é, e é uma terra pela qual tenho um carinho muito especial e com que me identifico também em parte.

Essa história da "residência fiscal" é tipicamente portuguesa. Só se trata de mudar de morada quando se é obrigado, para fazer um empréstimo bancário ou mudar de estado civil nos documentos. Ainda assim no dia das eleições há uma romaria, pois não é raro ter "moradas" diferentes em documentos diferentes. E como o orçamento das freguesias é também proporcional aos eleitores...

Eu tenho uma história pessoal que acho bem engraçada também. Vivi quatro anos na Áustria, e quando voltei a Portugal tive de tratar de uma série de documentos. Para quase todos eles eu precisava de um "comprovativo de morada". Pode ser um recibo de telefones, luz, carta do banco... Obviamente que quem mora há quatro anos no banco não tem nada disto! E para ter, por exemplo abrir conta no banco, é preciso ter "comprovativo de morada". Típico de burocracia, um pouco português também, não?

A única solução que me foi proposta foi pedir na junta de freguesia onde resido um comprovativo que lá moro. Na altura estava à procura de casa, mas estava em casa de familiares, e fui à Junta respectiva. Para me passarem o comprovativo, deram-me um formulário que eu precisava de carimbar em dois estabelecimentos comerciais (café, mercearia) a comprovar que eu de facto morava na freguesia. Ora eu acabo de chegar e raro frequentador de lojas nessa freguesia pensei "mais outra para missão morada impossível". Bem, atravesso a rua e entro num café de papel na mão onde nunca tinha estado. Antes que eu pudesse falar ouço: "É para carimbar, não é?"

E vocês, quantas vezes já mudaram de morada nos documentos? E onde estão recenseados para votar?

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Posted by Carlos Manta Oliveira on quinta-feira, janeiro 21, 2010

No, this is not about architecture. Well, actually in a way it is, but essencially it is about communication, media, and art. The concept revolves around projecting images or animations on buildings. But what is projected is the building itself… you have to take a look!

Uma nova forma de comunicação, definitivamente. Um conceito que passa sobretudo pela projecção de imagens e animações em edifícios. Agora os conteúdos projectados é que são surpreendentes, pois incluem o próprio edifício. O resultado? Bem, vejam vocês mesmo! Adorava ver um ao vivo.

Via The Next Web

The company who masters this new concept is NuFormer

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Posted by Carlos Manta Oliveira on sexta-feira, janeiro 15, 2010