Se se recordam do que eu escrevi sobre o Avatar, uma das coisas que mais me impressionou foi a dificuldade em distinguir o que é de facto actores, e agora que são criações digitais. Fiquei muito esclarecido, mas ainda mais abismado com o que aprendi neste documentário sobre o filme. É que afinal nem os próprios actores se apercebiam dessa diferença, dada a imersão em que se encontravam ao gravar o filme. Os cenários digitais eram “projectados” (e projectados com muitas aspas) em cima do palco onde os actores actuavam, e o realizador conseguia em tempo real ver o aspecto próximo do final apesar de filmar actores num daqueles fundos azuis. Somem a isso a edição antes da gravação e ficam ainda patente a revolução que este filme é no cinema. Uma última palavra para a épica banda sonora, que eu ainda não tinha referido.

(Ah, e sim, o argumento é tão simples que uma criança de 8 anos percebe a mensagem. E daí?)

If you remember my previousn post about the movie Avatar, you might recall my mention that it is hard to distinguish between “real” and “digital creation”. Watch this documentary of the making of Avatar, and you will be clarified, but at the same time astonised with real-time cameras that show the director almost the final version whilst actors are being shot on a blue background. A final word to the score, I did not mention it before, but the music in Pandora is as amazing as the movie.

(And yes, even a 8 year old can get the whole picture in the movie argument, it is that plain. So what?)

 

Via Um dia fui ao Cinema

Posted by Carlos Manta Oliveira on segunda-feira, janeiro 25, 2010