Depois de confundir a Santa que está na bandeira da cidade, nos escudos, nos edifícios e em inúmeros documentos que lhe passam com a mão, eis que Rui Rio volta a surpreender. Pois é, não bastava a Nossa Senhora da Vandoma ser a padroeira da cidade nada parecida com o miúdo São João, agora vem a inconcebível Lei da Rolha.
Ora bem, a mesma consiste no seguinte: Qualquer instituição ou entidade da cidade que ambicione ver as suas actividades apoiadas pela Câmara, toca a calar o pio. Nem pensar em criticar o presidente da Câmara ou a Câmara, caso contrário perdem o apoio (ou obviamente nunca o irão ter).
E Viva a Democracia! Todas são livres de exprimir a sua opinião, desde que sejam a favor do Rui Rio e não o critiquem. E quem apoiar o desporto, ou amparar os sem-abrigo, que se livre de criticar o Magnânime dono da verdade absoluta, senão corta-se o mal pela raiz.
O descaramento de considerar tal posição, apesar de juridicamente insustentável, uma questão de boa educação, é de tal modo rídicula que é de bradar aos céus! Se não fosse assunto tão triste uma frase destas era para rir, assim... Resta desesperar e ver que próximo acto anti-democracia virá de Rui Rio.
Em guerra pública com o maior jornal da cidade, autor de uma revolução urbana sizenta, absolutamente avessa ás obrigatórias consultas públicas, destruindo jardins, ameaçando museus, mas com estradões absurdos para corridas automóveis numa zona predilecta para passear a pé (marginal e Parque da cidade), que mais virá deste fantástico defensor da Democracia?
Resta referir que Rui Rio foi re-eleito, com maioria absoluta. Este é portanto, o estado das coisas que a população escolheu nas urnas. É triste dirão uns, incrível dirão outros, mas assim "funciona" a democracia.

Posted by Carlos Manta Oliveira on sábado, julho 01, 2006
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1 Responses to 3 Erres - O Ridículo da Rolha do Rio

  1. Anónimo Says:
  2. intiresno muito, obrigado