A Blogosfera Nacional tem estado inflamadíssima quanto ao anúncio do novo portátil Magalhães. Mais que desmontar o novo portátil, eu diria que o despedaçaram.
No Blasfémias dão conta de que o Magalhães é na verdade, um re-branding local do ClassmatePC da Intel, e que o "Made In Portugal", na práctica é montado sobre licença da Intel.
Já o Público dá conta que o agora anunciado acordo, na realidade data de Outubro, e remete mesmo a iniciativa para um programa da Intel para países sub-desenvolvidos (ou emergentes).
Na minha opinião esta iniciativa, marketing político à parte, acaba por ser positiva, se realmente se puser nas mãos das crianças em idade escolar um computador ainda que básico. Não é preciso um Ferrari para aprender a conduzir, apenas algo que satisfaça as necessidades. Por outro lado a uniformização (todos terem o mesmo) não deixa de ser interessante. Até pode ser que resultem mesmo resultados inesperados, e que por exemplo os professores decidam publicar mais conteudos multimedi e distribui-los, eventualmente até ao espaço lusófono.
Agora falta ainda saber, como mencionei num post anterior, quais vão ser afinal as caraterísticas e especificações do Magalhães, a tal névoa continua a pairar, assim como sobre o preço (ok, 50€, mas com fidelização a redes móves, a Internet de banda larga, e por queal duração?)
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