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A propósito de um post no Sixhat Pirate Parts, escrevi um comentário. Como não o consegui publicar (“503: Bad Gateway), e como já era mais longo resolvi partilhar aqui no Vinte7. O tema do post, que recomendo que leiam, é uma confissão de alguém que só após 18 anos a viver em Lisboa acabou por mudar a “morada fiscal”, mas continua com dúvidas sobre com qual das cidades se identifica mais.

Primeiro tenho que começar por dizer que o autor do post é de Viana e isso nota-se! Digo isto no melhor dos sentidos, eu não sou de lá, mas metade da minha família é, e é uma terra pela qual tenho um carinho muito especial e com que me identifico também em parte.

Essa história da "residência fiscal" é tipicamente portuguesa. Só se trata de mudar de morada quando se é obrigado, para fazer um empréstimo bancário ou mudar de estado civil nos documentos. Ainda assim no dia das eleições há uma romaria, pois não é raro ter "moradas" diferentes em documentos diferentes. E como o orçamento das freguesias é também proporcional aos eleitores...

Eu tenho uma história pessoal que acho bem engraçada também. Vivi quatro anos na Áustria, e quando voltei a Portugal tive de tratar de uma série de documentos. Para quase todos eles eu precisava de um "comprovativo de morada". Pode ser um recibo de telefones, luz, carta do banco... Obviamente que quem mora há quatro anos no banco não tem nada disto! E para ter, por exemplo abrir conta no banco, é preciso ter "comprovativo de morada". Típico de burocracia, um pouco português também, não?

A única solução que me foi proposta foi pedir na junta de freguesia onde resido um comprovativo que lá moro. Na altura estava à procura de casa, mas estava em casa de familiares, e fui à Junta respectiva. Para me passarem o comprovativo, deram-me um formulário que eu precisava de carimbar em dois estabelecimentos comerciais (café, mercearia) a comprovar que eu de facto morava na freguesia. Ora eu acabo de chegar e raro frequentador de lojas nessa freguesia pensei "mais outra para missão morada impossível". Bem, atravesso a rua e entro num café de papel na mão onde nunca tinha estado. Antes que eu pudesse falar ouço: "É para carimbar, não é?"

E vocês, quantas vezes já mudaram de morada nos documentos? E onde estão recenseados para votar?

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Posted by Carlos Manta Oliveira on quinta-feira, janeiro 21, 2010

Já fiz esta viagem muitas vezes, e a paisagem é muito familiar, mas em três minutos fica fantástica (vídeo obtido com a técnica time lapse, agregando 1914 fotografias tiradas a cada 5 segundos). Vejam vocês:

A time lapse photography video made by driving from Lisbon to Porto with a SLR on a tripod standing in the back seat shooting every 5 seconds:

Via iPhil

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Posted by Carlos Manta Oliveira on terça-feira, agosto 18, 2009

Após 5 anos à espera que a Câmara Municipal construisse uma rotunda num cruzamento muito movimentado, um grupo de cidadãos decidiu... construí-la!

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Posted by Carlos Manta Oliveira on sexta-feira, outubro 10, 2008

A Massa Crítica é um movimento mundial que promove o uso de transportes individuais não poluentes, em especial a bicicleta. No Porto (Portugal) a face visível deste movimento é a Bicicletada, um passeio de bicicleta que tem lugar uma vez por mês, na última sexta-feira de cada mÊs, com início na Praça dos Leões.

PortoBikeTour2008Justamente no Porto teve lugar há poucos dias a segunda edição do Porto Bike Tour. Um enorme sucesso, com mais de oito mil participantes, que no final tiveram direito a fica com a bicicleta, o capacete, e mais equipamento fornecido pela organização (a participação tem um custo de inscrição de cerca de 50€).

É óbvio que a realização deste tipo de eventos provoca perturbações no trânsito automóvel. O que representa uma inversão total de pardigma, pois hoje é o trânsito automóvel que cria muitas dificuldades ao uso da bicicleta.

Reparem só no que aconteceu em Nova Iorque, em que um polícia decidiu atacar a despropósito e aleatoriamente um participante de uma actividade da Critical Mass. As imagens mostram uma violência excessiva e desmedida, difícil mesmo de entender. O ciclista participante esteve preso durante 26 horas por agressão a um agente da autoridade e resistência a ordem de prisão. Bem, vejam as imagens e julguem por vocês. O ciclista é derrubado, com uma placagem típica do futebol americano e estatela-se no chão.

No fim, o polícia foi castigado e destituído do seu crachá e de porte de arma de fogo (!). Já sei o que muitos de vocês vão dizer. Que isto só pode acontecer nos Estados Unidos da América, que é uma sociedade muito violenta, que têm os combustíveis demasiado baratos e que por isso constroem a sociedade alicerçada unicamente no transporte individual e ainda por cima com os veículos mais poluentes e menos eficientes.

Pois bem, não sei se será bem assim. Se calhar está na altura para olhar para o nosso umbigo. É que estas iniciativas também não estão a ter apoio em Portugal. Pelo contrário, as manifestações mais frequentes, excepto as dos participantes, até são de desagrado. E vão desde classificar estes eventos de "puro vandalismo" ao ponto afirmar que os ciclistas devem ir para o campo e não têm lugar nas cidades. E não se trata de polícias brutos e sem formação, falamos também de arquitectos e planeadores do espaço público. Parece que a depência do automóvel turva o esclarecimento da mente. Felizmente parece haver uma nova geração (arquitectos incluídos) que traz uma lufada de ar fresco disposta a provar o contrário, e a mostrar que a bicleta não é só um veículo de passeio e lazer, mas também um meio de transporte e de trabalho.

Já aqui ao lado, em Lisboa, o cenário não é totalmente diferente, mas parecem estar a nascer os primeiros frutos da cidade das sete colinas:

Os primeiros 100 dias já lá vão, assim como muitos quilómetros, mas verifiquem como um Engenheiro Civil faz da bicicleta o seu meio de transporte em Lisboa em 100 dias de Bicicleta em Lisboa. Em particular, reparem por exemplo neste post "Da cota 05m à cota 60m, 10.4km no total". Imaginem agora se houvesse ciclovias e articulação com os transportes públicos, como noutras capitais e cidades europeias.

E vocês, já experimentaram ir para o trabalho de bicicleta? Que dificuldades encontraram, ou o que teria que mudar para vos convencer? Tenho um amigo que vai todos os dias de Ermezinde para Famalicão (com a bicicleta dentro do comboi, claro está), não se esqueçam que a bicicleta se articula e complementa com os transportes públicos, e há sempre as foldable bikes (à venda no Biclas).

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Posted by Carlos Manta Oliveira on terça-feira, julho 29, 2008

João Soares, ex-presidente da câmara de Lisboa, desmonta todos os argumentos para o encerramento da Portela.

Recomendo que vejam a reportagem fantástica que a TVI fez no link acima, pouco mais de 4 minutos. É um documento extraordinário. Portela está absolutamente sub-utilizada comparada com outras capitais europeias, e a necessidade de aumento de capacidade é uma grande falácia.

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(Comparação entre os aeroportos de Portela e de Gatwick)

Via TAF

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Posted by Carlos Manta Oliveira on quinta-feira, junho 26, 2008

Foi claro para todos a humilhação que Mário Lino enquanto Ministro foi obrigado a passar. Primeiro ao anunciar uma localização, depois ao ser obrigado a encomendar um estudo que segundo o próprio seria uma formalidade, e finalmente a aceitar que estava completamente errado, e como menino da escola primária, a ficar sentadinho a olhar para o chão, enquanto o Primeiro Ministro José Sócrates resolvia as trapalhadas e anunciava a solução corrigida.

Mário Lino sobreviveu à remodelação governamental. Foi esse o erro de Sócrates, teve piedade do seu Ministro e manteve-o dentro do Governo. Estes erros pagam-se caro, ora vejam só a vingança:

Mário Lino deu instruções ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil para avaliar opções ao corredor Chelas-Barreiro.

«Relativamente à 3ª travessia do Tejo, que há muito está pensada entre Barreiro e Chelas, será rodo e ferroviária», tinha anunciado Sócrates poucos dias antes.

A vingança serve-se fria, diz o ditado, mas Lino nem esperou muito para retribuir a ensaboadela com que foi presenteado.

No meio desta trapalhada toda a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino já tinha anunciado as verbas exactas envolvidas na construção da nova ponte, e ter afastado por completo a alternativa apresentada pela CIP, e já tinha inclusivamente anunciado os novos tempos de viagem entre Setúbal e Lisboa, assim como a remodelação dos percursos do Metro Sul do Tejo.

A única dúvida que resta é portanto quem é que vai anunciar o fim de nova monumental trapalhada, e se os autarcas do Barreiro serão compensados como os do Oeste. É que entre estudos, contra-estudos, alterações de projectos e compensações o dinheiro dos contribuintes vai voando.

Aproveito para repetir o que escrevi aqui este Blog no dia 11 de Janeiro:

Agora passa a ser cada vez mais aconselhável ignorar o discurso do Governo por completo, e aguardar uns dias até que alguém se voluntarie para os corrigir, para que os disparates sejam evitados. Mais vale dar um tempinho já que o mais certo é que as decisões iniciais sejam o primeiro pensamento que lhes ocorreu, e o melhor mesmo estar atento a ver quem aponta os erros, pois daí sairá a decisão vinculativa.

Se dúvidas restassem, estão esclarecidas. Está provado que não se aprende com os erros, mas que se torna a repeti-los com insistência e prepotência. Vale contudo a pena ressalvar que eventualmente as melhores soluções poderão eventualmente vir a ser escolhidas, ao se recorrer a relatórios técnicos. Para este foi dado um prazo de 45 dias, no anterior o Ministro confessou saber as conclusões 30 dias antes do relatório estar concluído... Valerá a pena dizer mais?

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Posted by Carlos Manta Oliveira on sexta-feira, fevereiro 08, 2008




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While the city of Lisbon is having elections in a couple of days, a guy calls a TV station complaining that the current president did not make such a bad job after all... only he meant the president of the Benfica football club, and the elections are for the city mayor!

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Posted by Carlos Manta Oliveira on quinta-feira, junho 14, 2007

Uma iniciativa de car sharing em Lisboa! A aplaudir e desejar o maior sucesso.

An atempt to implement car sharing in Lisbon. Wish them a lot of sucess!

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Posted by Carlos Manta Oliveira on terça-feira, janeiro 23, 2007