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Posted by Carlos Manta Oliveira on quarta-feira, janeiro 07, 2009

A questão é quantos. Voltam a anunciar a ligação Porto-Vigo em TGV. Quantas vezes mais ainda a vão anunciar. Parece definido que o troço actual Porto-Braga é para ficar, para já. Acho bem, se o pendular por lá andar a 250 km/h já é alta velocidade q.b. A primeira ligação a contruir é Braga-Vigo. Melhor ainda, até porque a alternativa ferroviária actual é... nula. Mais tarde a ligação ao Porto via ASC (Aeroporto Francisco Sá Carneiro, em Pedras Rubras), e depois até Campanhã, essa parte sem alta velocidade. Mais uma vez, de aplaudir. Suponho que vão utilizar o canal da linha de Leixões, que tem algumas curvas, mas para a curta distância não se justificava abrir novo canal.

Agora toca é a fazer mais e anunciar menos, mas fica o registo das decisões da CCDRN irem de encontro ao debatido em vários blogs, como o Baixa do Porto do TAF, o Norteamos e o Maquinistas.

Os tempos de ligação é que ainda não estão claros. Esta notícia fala em "pouco mais de 60 minutos" em 2013. Mas detalha em 33 minutos Porto-Braga na linha actual melhorada, 3 a 4 minutos para  mudança de bitola, e 34 minutos Braga-Vigo. Pelas minhas contas dá entre 70 a 71 minutos, mas enfim... Melhor do que o actual cenário! E fica o objectivo de 50 minutos quando da ligação Braga-Porto em Alta Velocidade. Será mesmo? Bem, mas entre 60 a 70 minutos já me parece excelente. Depois de Vigo a ligação direta a barcelona em Alta Velocidade também e fica o ASC ainda mais ligado à Galiza.

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Posted by Carlos Manta Oliveira on segunda-feira, outubro 13, 2008

Antes da Revolução, igual a qulquer outra... e à TAP de hoje?

Before the Low Cost Revolution, just like any other...

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Posted by Carlos Manta Oliveira on domingo, agosto 03, 2008

A Massa Crítica é um movimento mundial que promove o uso de transportes individuais não poluentes, em especial a bicicleta. No Porto (Portugal) a face visível deste movimento é a Bicicletada, um passeio de bicicleta que tem lugar uma vez por mês, na última sexta-feira de cada mÊs, com início na Praça dos Leões.

PortoBikeTour2008Justamente no Porto teve lugar há poucos dias a segunda edição do Porto Bike Tour. Um enorme sucesso, com mais de oito mil participantes, que no final tiveram direito a fica com a bicicleta, o capacete, e mais equipamento fornecido pela organização (a participação tem um custo de inscrição de cerca de 50€).

É óbvio que a realização deste tipo de eventos provoca perturbações no trânsito automóvel. O que representa uma inversão total de pardigma, pois hoje é o trânsito automóvel que cria muitas dificuldades ao uso da bicicleta.

Reparem só no que aconteceu em Nova Iorque, em que um polícia decidiu atacar a despropósito e aleatoriamente um participante de uma actividade da Critical Mass. As imagens mostram uma violência excessiva e desmedida, difícil mesmo de entender. O ciclista participante esteve preso durante 26 horas por agressão a um agente da autoridade e resistência a ordem de prisão. Bem, vejam as imagens e julguem por vocês. O ciclista é derrubado, com uma placagem típica do futebol americano e estatela-se no chão.

No fim, o polícia foi castigado e destituído do seu crachá e de porte de arma de fogo (!). Já sei o que muitos de vocês vão dizer. Que isto só pode acontecer nos Estados Unidos da América, que é uma sociedade muito violenta, que têm os combustíveis demasiado baratos e que por isso constroem a sociedade alicerçada unicamente no transporte individual e ainda por cima com os veículos mais poluentes e menos eficientes.

Pois bem, não sei se será bem assim. Se calhar está na altura para olhar para o nosso umbigo. É que estas iniciativas também não estão a ter apoio em Portugal. Pelo contrário, as manifestações mais frequentes, excepto as dos participantes, até são de desagrado. E vão desde classificar estes eventos de "puro vandalismo" ao ponto afirmar que os ciclistas devem ir para o campo e não têm lugar nas cidades. E não se trata de polícias brutos e sem formação, falamos também de arquitectos e planeadores do espaço público. Parece que a depência do automóvel turva o esclarecimento da mente. Felizmente parece haver uma nova geração (arquitectos incluídos) que traz uma lufada de ar fresco disposta a provar o contrário, e a mostrar que a bicleta não é só um veículo de passeio e lazer, mas também um meio de transporte e de trabalho.

Já aqui ao lado, em Lisboa, o cenário não é totalmente diferente, mas parecem estar a nascer os primeiros frutos da cidade das sete colinas:

Os primeiros 100 dias já lá vão, assim como muitos quilómetros, mas verifiquem como um Engenheiro Civil faz da bicicleta o seu meio de transporte em Lisboa em 100 dias de Bicicleta em Lisboa. Em particular, reparem por exemplo neste post "Da cota 05m à cota 60m, 10.4km no total". Imaginem agora se houvesse ciclovias e articulação com os transportes públicos, como noutras capitais e cidades europeias.

E vocês, já experimentaram ir para o trabalho de bicicleta? Que dificuldades encontraram, ou o que teria que mudar para vos convencer? Tenho um amigo que vai todos os dias de Ermezinde para Famalicão (com a bicicleta dentro do comboi, claro está), não se esqueçam que a bicicleta se articula e complementa com os transportes públicos, e há sempre as foldable bikes (à venda no Biclas).

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Posted by Carlos Manta Oliveira on terça-feira, julho 29, 2008

Um ideia para poupar energia nos comboios, evitando as paragens nas estações.

An idea do save energy on trains, avoiding the need to stop in stations.

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Posted by Carlos Manta Oliveira on segunda-feira, julho 14, 2008

João Soares, ex-presidente da câmara de Lisboa, desmonta todos os argumentos para o encerramento da Portela.

Recomendo que vejam a reportagem fantástica que a TVI fez no link acima, pouco mais de 4 minutos. É um documento extraordinário. Portela está absolutamente sub-utilizada comparada com outras capitais europeias, e a necessidade de aumento de capacidade é uma grande falácia.

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(Comparação entre os aeroportos de Portela e de Gatwick)

Via TAF

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Posted by Carlos Manta Oliveira on quinta-feira, junho 26, 2008

Belmiro de Azevedo afirma que foi desafiado a apresentar uma proposta de gestão privada para o aeroporto Francisco Sá Carneiro.

Mário Lino afirma desconhecer que tal desafio tenha sido feito.

No contexto do último ano de declarações do actual Ministro tal pode ser entendido como uma confirmação inequívoca que a SONAE tomará conta da gestão do aeroporto.

Seriam muito boas notícias para o Porto, até porque a Ryanair acabou por desistir do Hub do Porto e mudou-o para Santiago na Galiza. A actual gestão do aeroporto aparentemente está a perder oportunidades de rentabilizar uma estrutura fantástica (o melhor aeroporto da europa, segunda a ACI em 25.02.2008).

Seria também um disparate a rede ferroviária de alta velocidade não passar no aeroporto, até porque sempre se falou de uma paragem do TGV quer na Ota quer em Alcochete.

UPDATE:

Rui Moreira diz ter testemunhado o convite a Belmiro de Azevedo feito pelo Ministro das Finanças. Algo corre muito mal no Governo, não fica nada bem que responsáveis de pastas diferentes se contradigam.

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Posted by Carlos Manta Oliveira on quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Gostava de partilhar convosco este vídeo que encontrei no LowCost Portugal

Have a look at this great video!

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Posted by Carlos Manta Oliveira on sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Foi claro para todos a humilhação que Mário Lino enquanto Ministro foi obrigado a passar. Primeiro ao anunciar uma localização, depois ao ser obrigado a encomendar um estudo que segundo o próprio seria uma formalidade, e finalmente a aceitar que estava completamente errado, e como menino da escola primária, a ficar sentadinho a olhar para o chão, enquanto o Primeiro Ministro José Sócrates resolvia as trapalhadas e anunciava a solução corrigida.

Mário Lino sobreviveu à remodelação governamental. Foi esse o erro de Sócrates, teve piedade do seu Ministro e manteve-o dentro do Governo. Estes erros pagam-se caro, ora vejam só a vingança:

Mário Lino deu instruções ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil para avaliar opções ao corredor Chelas-Barreiro.

«Relativamente à 3ª travessia do Tejo, que há muito está pensada entre Barreiro e Chelas, será rodo e ferroviária», tinha anunciado Sócrates poucos dias antes.

A vingança serve-se fria, diz o ditado, mas Lino nem esperou muito para retribuir a ensaboadela com que foi presenteado.

No meio desta trapalhada toda a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino já tinha anunciado as verbas exactas envolvidas na construção da nova ponte, e ter afastado por completo a alternativa apresentada pela CIP, e já tinha inclusivamente anunciado os novos tempos de viagem entre Setúbal e Lisboa, assim como a remodelação dos percursos do Metro Sul do Tejo.

A única dúvida que resta é portanto quem é que vai anunciar o fim de nova monumental trapalhada, e se os autarcas do Barreiro serão compensados como os do Oeste. É que entre estudos, contra-estudos, alterações de projectos e compensações o dinheiro dos contribuintes vai voando.

Aproveito para repetir o que escrevi aqui este Blog no dia 11 de Janeiro:

Agora passa a ser cada vez mais aconselhável ignorar o discurso do Governo por completo, e aguardar uns dias até que alguém se voluntarie para os corrigir, para que os disparates sejam evitados. Mais vale dar um tempinho já que o mais certo é que as decisões iniciais sejam o primeiro pensamento que lhes ocorreu, e o melhor mesmo estar atento a ver quem aponta os erros, pois daí sairá a decisão vinculativa.

Se dúvidas restassem, estão esclarecidas. Está provado que não se aprende com os erros, mas que se torna a repeti-los com insistência e prepotência. Vale contudo a pena ressalvar que eventualmente as melhores soluções poderão eventualmente vir a ser escolhidas, ao se recorrer a relatórios técnicos. Para este foi dado um prazo de 45 dias, no anterior o Ministro confessou saber as conclusões 30 dias antes do relatório estar concluído... Valerá a pena dizer mais?

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Posted by Carlos Manta Oliveira on sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Está em curso uma autêntica revolução no Porto. Depois de ser Capital Europeia da Cultura 2001, ano em que houve uma grande renovação urbanística em especial em arruamentos e jardins, mas também em alguns Museus e Património, só as obras do metro, da Casa da Música, e os novos estádios se viam na cidade. E viam-se bem, a cidade era como que um mega-estaleiro, um pesadelo para o trânsito e não só. Após isso seguiram-se anos de relativa acalmia e sossego, diriam alguns de estagnação e crise. Mas eis que em 2008 parecem lançadas as sementes de um revolução! Ora reparem:

  • Mercado do Bolhão. Foi atribuido após concurso público, o direito de utilização do espaço por 50 anos a uma empresa de capitais holandeses, a TCN. Há já alguns esboços da renovação que se pretende para o espaço, com o acrescentar de estacionamento, lojas, praça de alimentação e manutenção do actual mercado numa àrea mais reduzida. Este esboço tem levantado alguma polémica em especial pelo autor de outro projecto de remodelação do Bolhão, o arquitecto Massena, cujo projecto previa... acrescentar lojas, estacionamento, praça de alimentação e redução da àrea de mercado. Entende-se a frustração de quem é ultrapassado.
  • Mercado do Bom Sucesso. Nem de longe tão emblemático como o do Bolhão, mas bem mais relevante em termos de volume, e numa zona pelo menos igualmente nobre da cidade, ao pé da Casa da Música. Também aqui a fórmula da renovação parece passar por um concurso público para atribuir a exploração por 50 anos.
  • Mercado Ferreira Borges. Este lindíssimo espaço, que tem sido ocupado para exposições temporárias ou feiras do livro, também vai ser alvo de concurso público. Um dos anunciados pretendentes à concessão do espaço é Rui Pedro dos Xutos e Pontapés, que procura nova localização para o Hard Club (discoteca e concertos) após terem vendido o espaço em Gaia a uma imobiliária.
  • Praça de Lisboa. O espaço degradado hoje conhecido como Clérigos Shopping, que curiosamente já foi um mercado, salvo erro o mercado do Anjo, foi também cedido após concurso público à famosa BragaParques. Para este espaço está planeada uma megalivraria da Byblos, a segunda a abrir em Portugal, que implicará o fecho da actual abandonada praça com uma cobertura de vidro, aço e betão. Esta Megalivraria vai ter como vizinha uma das 10 mais bonitas do Mundo, a livraria Lello, e a carismática torre dos Clérigos, ícone da cidade.
  • Finalmente o Aeroporto Francisco Sá Carneiro. Agora com as obras de ampliação concluídas e ligação à rede do Metro inaugurada, fala-se de mais duas melhorias. A ligação à futura rede de alta velocidade entre Porto-Braga-Vigo, seja por shuttle, ou com paragem lá, e localização de um Hub da Ryanair no aeroporto. O que asseguraria mais ligações e porstos de trabalho. Circula inclusivamente uma petição na Internet para que a ANA retire os obstáculos que está a criar à criação desse Hub.

Parece-me certo que daqui a 10 anos a cidade do Porto vai estar bem diferente, tanto em acessibilidades, como em infraestruturas. Espero que se confirme a expansação da rede do Metro, em especial no carácter radial da rede, que aumente o número de utilizadores de transportes públicos, e que se consiga inverter o êxodo da população para as vizinhas cidadas suburbanas, para que a cidade permaneça viva, e o volume de deslocações diárias se reduza.

Como acreditam vocês que a cidade vai estar daqui a 5-10 anos?

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Posted by Carlos Manta Oliveira on terça-feira, fevereiro 05, 2008


E o gás é o Hidrogénio. Investigadores de Southampton propõe um novo porta-contentores a hidrogénio. Mais uma aplicação em vista depois de automóveis ou mesmo de aviões. A ideia é um porta-contentores do tipo catamarã, mais pequeno que os tradicionais, mas muito mais rápido. Ah, e claro, bem menos poluente!!!

And the gas is Hydrogen. A team of researchers from Southampton is proposing a new from of maritime transport. A smaller vessel, but much faster and sure, less polutant.

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Posted by Carlos Manta Oliveira on quinta-feira, março 01, 2007

Numa iniciativa em São Paulo, com a colaboração da Daimler-Chrysler entre outras, uma carreira de transportes públicos vai funcionar a hidrogénio. A fonte de hidrogénio vai consumir electricidade, que no Brazil será em grande parte de origem hidroeléctrica.

The city of São Paulo in Brazil will run a few buses of their public transport on hydrogen. Together with companies like Daimler-Chrysler, the city will implement on one hand the bus line, and on the other the hydrogen supply, each will use up electricity, which in Brazil is greatly of hydroelectric origin.

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Posted by Carlos Manta Oliveira on segunda-feira, janeiro 15, 2007