Serão a milagrosa solução para a crise? Estará descoberto o Ovo de Colombo para inverter a conjuntura?
Talvez não, explica o editor do Jornal de Negócios, Pedro Santos Guerreiro:
Eu até acrescento, estes fundos são uma hiper-duração no contracto. Uma vez que não há amortização nenhuma, já que o capital em dívida manter-se-á o mesmo caso o devedor queira comprar a casa, é como se só pagasse juros ao banco.
Dir-se-á que é o mesmo que acontecia se se tivesse simplesmente alugado a casa em vez de a comprar, e em vez de senhorio, estão os fundos. A diferença é que os 10, 15, 20 anos de amortização desaparecem, e o imóvel passa para a posse do fundo (leia-se banco). Um bom negócio? Claramente que não, é um último recurso, a evitar sempre que possível.
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