Para manter o bom humor neste Blog, que tal mais uma dose de noticiário? Pois é o Público relata que os Magalhães ainda não foram entregues. Ou melhor relata que alguns já foram entregues, numa escola 8 em 26, noutra 42 em 156.
Isto deixa os professores num dilema, distribuem os Magalhães e ficam uns a rir outros (quase todos) a chorar, ou trancam-nos num armário e assumem a responsabilidade se um larápio os surripiar? Terão agora também que fazer de Prosegur? Será que conta para a auto-avaliação?
E ensinar, como é? E os conteúdos para o Magalhães? Ficam para este período, para o próximo, ou só para o ano? Parece-me um bocado difícil programar actividades (ou estabelecer objectivos) sem saber se os meios materiais vão existir ou não…
Válter Lemos esclarece na TSF: «Creio que poderão estar sossegados todos os pais que as crianças receberão os computadores senão até ao fim do ano como estava previsto, mas até à Páscoa». Mas… não estamos já em Fevereiro (as declarações são de hoje mesmo)? Até ao fim do ano parece-me difícil, seja promessa ou objectivo… Será a da Páscoa mais fiável?
Apesar de isto não ser mais do que o que João Paulo Sá Couto anunciou a 9 de Janeiro, a Páscoa calha a 12 de Abril, JP Sá Couto falava de fim do primeiro trimestre, não deixa de relançar na mesa interrogações sobre a máquina escolhida, ou melhor relançá-las. É que em Informática um equipamento desvaloriza muito em 12 meses, e se em Setembro se questionava se o Magalhães usaria o último design da Intel para o OLPC, com o processador Atom (acabou por ser implementada a versão mais antiga), em Abril se chegarem, ou no arranque do próximo ano lectivo, que é quando efectivamente poderão começar a ser usados, com conteúdos criados para esse fim, poderão já estar a concorrer para a etiqueta de obsoletos. A JP Sá Couto já anunciou o lançamento do Magalhães II (nome oficial ainda por escolher). OK, por 50 euros ou menos não se pode pedir muito, mas mesmo assim…
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