Em ano de eleições, é vulgar que surjam situações invulgares, e afirmações ridículas, mas para tudo há limites. Ontem ouvi esta frase e só não me caiu o queixo porque mais era impossível.
É que o processo Freeport (ou Fripór, como alguns ignorantemente lhe chamam) foi reaberto porque as autoridades inglesas descobriram evidências de fraude fiscal. Ou seja dinheiro que rumou de Inglaterra a Portugal e aparentemente se esfumou. Só e apenas isso, absolutamente mais nada.
Charles Smith aparentemente, ou pelo o que as “fugas de informação” indicam, estará a apontar o destino dessas verbas a luvas ao Governo da altura, que aprovou de forma invulgar o licenciamento que já tinha sido recusado. E estou a usar os termos mais brandos que consigo, mas o sumo da questão é este, e mais nada.
Esta balela de “tentativa de assassinato” ultrapassa os limites do ridículo, e em vez do dedo apontado à “campanha negra” que não tinha face nem rosto, agora até já se aponta o dedo aos partidos da oposição. Que descaramento! É que este processo Freeport estava enterrado e bem enterrado. Só veio à tona porque o fisco inglês descobriu que o dinheiro sumiu. Será que o Fisco inglês quer assassinar politicamente o Primeiro-Ministro português.
Ora nem mais... E na entrevista Sócrates disse: "Eu agirei contra todos aqueles que me citem neste processo".
Será que também vai agir judicialmente contra a polícia inglesa?