Reparem no seguinte gráfico:
Uns dirão que é o sucesso das políticas educativas, outros, como a SPM dirão que as provas são demasiado fáceis.
O Expresso foi tirar as teimas, e perguntou a opinião a especialistas espanhóis e franceses.
“Trop facile, muy fácil. É assim que reagem os responsáveis pelas Sociedades de Matemática de França e Espanha a quem o Expresso pediu um parecer sobre a prova do 9.º ano.”
Afinal, Espanha e França atravessam o mesmo dilema, “Não é sustentável que uma sociedade aceite uma taxa de insucesso de 50%”, nas palavras de Daniel Duverney. Mas qual a solução, melhorar o ensino, ou facilitar os exames?
Perdoem o meu cepticismo, mas reparem nos resultados do 12º ano em 2006, 2007 e 2008. Para mim está aí estampada a resposta escolhida em Portugal.
Curiosamente o Ensino Superior começa a sofrer as mesmas pressões, já que o financiamento depende cada vez mais das propinas, e o insucesso escolar leva ao abandono e por consequência quebra nas receitas.
Resta esperar que apesar destas pressões venha a resultar também uma melhoria da qualidade do ensino, que para atingir as taxas elevadas de aprovação não se facilite, nem se baixe a fasquia da qualidade. O sucesso nos exames já chegou.
"o Ensino Superior começa a sofrer as mesmas pressões, já que o financiamento depende cada vez mais das propinas, e o insucesso escolar leva ao abandono e por consequência quebra nas receitas".
E com o ensino 'repartido' em ciclos, a fidelização do cliente é importante. Claro que um cliente informado deveria exigir melhor formação e não maiores notas, mas não é o que se passa!